MARCH MADNESS!

Quando falamos de aprender idiomas, sempre ouvimos falar de fluência. Mas, o que é fluência? A fluência varia de acordo com o objetivo. Fluente básico e fluente avançado, por exemplo. Fluente profissional ou fluente turista. Mas depende também dos skills individuais, da disponibilidade e da rotina de cada pessoa.

Pode. Depende de cada um. Por exemplo, ensinar é um ótimo método de aprender. Por vezes, um colega pode identificar o método que ajudou a aprender algo. Obviamente, não podem ser pessoas com um nível básico e avançado, mas se conviverem diariamente, podem incentivar-se mutuamente e podem realizar atividades em conjunto.

Cada teste tem detalhes específicos. Aliás, a preparação para um teste não é como uma aula de inglês. Existe uma parte de vocabulário, outra de gramática, outra de oralidade, outra de escrita, mas tem também uma parte de trabalho mental. Ao contrário da aulas de inglês, onde não se pode falar português, muitas das dicas e recomendações para a prova são dadas em português.

Música é um “no-no”. Quando uma pessoa diz que quer aprender inglês através de música, normalmente quer traduzir músicas das quais gosta. Muitas vezes, as músicas têm desvios da gramática ou usam recursos de estilo próprios da arte e da expressão cultural, mas que não ajudam a aprender o idioma. Série e filmes podem ser uma boa opção, desde que não se usem legendas em português. Áudio em inglês ajuda na pronúncia, legendas em inglês ajudam a associar a escrita à oralidade e a identificar algumas expressões. Proposta: filme ou série e bloco de notas.

Os workshops são experiências mais práticas sobre diversos temas, podem ser focados em atividades para crianças e adolescentes, podem ser sobre vocabulário de compras ou de cozinha, podem ser sobre áreas profissionais ou de estudos. 

Algumas imersões são no exterior. Por exemplo, no Reino Unido ou na Irlanda, no Canadá ou nos Estados Unidos. Mas também há simulação de imersão. Um dia inteiro falando inglês, dividindo em grupos e colocando professores e mentores para orientar a experiência.

O propósito é aprender todo e qualquer verbo que seja útil. E usar tudo o que cada pessoa já aprendeu. Se já aprendeu o verbo to be, então vamos ver se sabe usar. Se sabe usar, não é preciso ensinar de novo. O mesmo para qualquer outro verbo. Perceber o que cada pessoa já sabe, mas também quais são as dificuldade e os erros que comete, é fundamental para que as aulas resultem.

É uma pergunta muito frequente. 3 meses representam quantas aulas por semana? E quanto trabalho fora das aulas? São dois exemplos de critérios para perceber o que são os 3 meses. Se a pessoa não tem disponibilidade (ou orçamento) para um determinado número de aulas, não é possível fazer um trabalho intensivo. E, uma questão mais importante: qual o objetivo? É que, tal como as dietas agressivas, que fazem perder peso em pouco tempo, mas depois podem levar a um aumento ainda maior, aprender inglês durante uns meses para depois não praticar mais é algo que não vai ser útil, a menos que seja uma preparação específica. Se o objetivo é aprender e ficar com o conhecimento, a recomendação é aprender de forma contínua.

Normal. Podemos comparar o dia-a-dia de uma criança e de um pai ou de uma mãe com mil coisas para fazer? Essa é uma explicação. Mas uma explicação adicional é o que queremos comunicar. Um pai e um filho que foram alunos responderam a uma pergunta igual no mesmo dia: What did you do last weekend? Pai e filho passaram o fim-de-semana juntos. Enquanto o filho descreveu o que fez, usando os verbos e o vocabulário que aprendeu (eat, play videogames, watch tv), o pai quis descrever o churrasco, o que alguém da família fez, o prato que a esposa preparou e as bebidas que consumiram. 
Por isso, não é fácil pedir a pessoas adultas que façam o mesmo que as crianças, vai existir sempre uma tendência para querer fazer mais do que aprendeu, para ter pressa de saber dizer, saber escrever, saber fazer um conjunto de coisas que não foram ainda ensinadas.